A Greve Nacional da Educação, em prol da implantação do Piso Salarial dos professores, realizada durante a semana, foi marcada por protestos em todos os cantos do país. A categoria organizada, mostrou que apesar do descaso das autoridades está unida na luta por uma educação de verdade no país.
Em Pedro Velho/RN não foi diferente. Professores reuniram-se em assembléia nos dias 15 e 16 para discutir seus direitos.
Na quinta feira (15), a assembléia aconteceu com a nova Regional de Canguaretama, eleita o ano passado, com a presença dos coordenadores Francisco Galvão, Sérgio Borba e Telma Lúcia, que levaram informações e esclarecimentos importantes a cerca das ações que vem promovendo junto aos municípios que fazem parte da regional e das dificuldades em realizar este trabalho, uma vez que a presidente da estadual do SINTE/RN, profª Fátima Cardoso, não reconhece a vitória da chapa eleita democraticamente. Segundo a profª Leila do núcleo de Pedro Velho e pertencente a coordenação da antiga regional, a eleição está *Sub judice. Para entender melhor clique aqui e leia o artigo
* Definições para Sub judice: Sob o juízo. Caso sob julgamento. Diz-se da causa sobre a qual o juiz ainda não se pronunciou.(JusBrasil).
A Nova Regional de Canguaretama é formada
Na sexta feira (16) foi a vez da assembléia com a profª Fátima Cardoso, presidente do SINTE/RN, que falou sobre as negociações junto a SEEC do estado, como também com o prefeito do município de Pedro Velho.
Em relação ao estado, ela apresenta a nota enviada ao SINTE, pela secretária de Educação Betânia Ramalho, onde são que listadas as ações da secretaria por uma educação de qualidade e a nova tabela salarial dos professores.
Já sobre o encontro com o prefeito de Pedro Velho Lenivaldo Brasil, Fátima disse que a luta será muito árdua, já que o procurador diz que não irá pagar os 22,22% de reajuste salarial por não haver dinheiro para isso, e que está propondo junto aos vereadores a mudança no Plano de Carreira dos Professores, que para ele é inviável.
Porém esta "luta" é antiga. Essa batalha entre poder público e professor, vem sendo travada desde a tomada de poder do prefeito, que não foi eleito pelo povo, diga-se de passagem. O ano passado durante a greve que durou dois meses, e que tinha como objetivo a implantação do Piso, o procurador Flaviano já fazia uso deste discurso:
Veja o artigo Poder Público X ProfessorA prefeitura não tem um centavo para pagar os professores.
Para comparar os dois planos clique aqui: .P.C. Magistério e P.C. Procurador
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O espaço é democrático...
mas respeitar o outro é um dever.
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