sexta-feira, setembro 30, 2011

PROFESSORES SÂO TRATADOS COMO BANDIDOS PELO GOVERNO DO CEARÁ

VIOLÊNCIA: Professores são agredidos covardemente


Querid@s Guerreir@s
Há 54 dias em greve os professores da rede estadual do Ceará entraram em confronto na Assembleia Legislativa instantes antes da votação em plenário que aprovou a nova tabela de vencimentos da categoria. O motivo da manifestação era protestar e tentar impedir a votação da mensagem governamental, enviada em caráter de urgência para a casa legislativa, que institui o piso de R$ 1.187 para professores do Ensino Médio (a categoria quer que o piso salarial seja de R$ 1.597,00.) e decidiram ficar para acompanhar a votação do projeto.
O APEOC (Sindicato dos Professores e Servidores no Estado do Ceará), pede que o piso nacional seja pago também para os professores que têm graduação e pós-graduação, como especialização, mestrado e doutorado.


BARBARIE NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO CEARÁ
Durante a manifestação pelo menos um professor ficou ferido. Arivalton Freitas foi agredido na cabeça e teve de ser encaminhado ao hospital. De acordo com o secretário geral do APEOC, Juscelino Linhares, dois professores tiveram de receber atendimento médico e um deles está internado no Instituto José Frota com suspeita de fratura no crânio. “Muitos professores foram atingidos com spray de pimenta e dois saíram muito machucados”, completou.
Entre os que foram levados para a delegacia estão os professores Clésio Silva Mendes, 26; Laura Lobato, 53; e José Cláudio de Lima Monteiro, 49, que iniciaram ontem greve de fome e vigília nas dependências da assembleia.
Enquanto a categoria denuncia que a agressão partiu do Batalhão de Choque da Polícia Militar, os policiais dizem que os ferimentos nos professores manifestantes foram provocados por um confronto entre a categoria e o destacamento militar da Assembleia.
 
O comandante do Comando de Policiamento da Capital, coronel Flares Luiz Braga Ferreira.
 Diz: “Não houve excesso coisíssima nenhuma. Eu, que estive lá, por bastante tempo, posso lhe assegurar isso. O que aconteceu é que os professores quiseram invadir o plenário. Aí o presidente solicitou a presença do Batalhão, para garantir que os deputados exercessem seu papel".

  
 A violência da polícia gerou imediata reação dos movimentos sociais e de lideranças políticas do estado. O deputado Chico Lopes (PCdoB/CE) emitiu uma nota.
“Qualquer violência, parta de onde partir, contra trabalhadores em greve, deve ser repudiada... Os excessos cometidos hoje precisam ser apurados, com penalização dos responsáveis. Nenhum trabalhador em greve pode ficar sujeito a agressões”, ressalta o parlamentar, que também é professor e integrante do sindicato da categoria – APEOC. 
 
Segundo Juscelino Linhares (APEOC), a matéria aprovada pela maioria dos deputados achatou de 14 para 10 o número de níveis no Plano de Cargos e Carreiras da categoria. Essa aprovação do jeito que foi votada e aprovada só vem a fortalecer nosso movimento, pois continuaremos a greve. Não vamos aceitar esse achatamento dos níveis e a falta de contemplação dos demais professores da categoria. São poucos professores que têm nível médio e a grande maioria é graduado e pós-graduado”, disse Linhares.
Os professores da rede pública estadual de ensino continuam em greve. Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (30), os grevistas resolveram dar continuidade ao movimento e marcaram um ato para a próxima segunda-feira (3/10) no Palácio da Abolição onde o governador Cid Gomes deverá assinar a proposta aprovada pelo deputados.
Fonte: O Povo on line

 AS IMAGENS FALAM E VALEM MAIS QUE QUALQUER PALAVRA
Professor pede calma a policiais na Assembleia Legislativa durante protesto de ontem. Foto: KID JÚNIOR/ Diário do Nordeste 30/09
Daniel Aderaldo, iG Ceará
Rodrigo Carvalho/AE
Rodrigo Carvalho/AE

Rodrigo Carvalho/AE

 MAIS CENAS DA BARBÁRIE CONTRA OS EDUCADORES
Rodrigo Carvalho/AE








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2 comentários:

Memórias de Mita disse...

É muito triste ver cidadãos de bem, sendo desrespeitados e violentados como se fossem criminosos. São estas pessoas que ficam com nossos filhos diariamente, tentando dar muitas vezes a educação que não têm em casa.Isso é um vergonha Internacional. Quando esses políticos safados no início do ano votam pelo aumento dos seus próprios salários, ninguém protesta ou diz que não pode pagar porque não tem dinheiro. Mas quando chega a vez do povo que votou nesses bandidos, eles alegam que é ilegal....
A política e a justiça do nossa país dá nojo!!!

Outubro 02, 2011

Kátia disse...

Concordo plenamente com você.
Seu comentário enriqueceu o artigo.
Obrigada.

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