Clima de despedida marcou fim da greve dos professores, ontem (DORA MOREIRA, ESPECIAL PARA O POVO) |
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Depois de 63 dias de greve, em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (7), no ginásio Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza, a maioria dos professores decidiu pela suspensão da greve, mas com a ressalva, segundo a direção do Apeoc (Sindicato dos Professores do Ceará),é que neste período ocorram mobilizações para avançar as negociações com o governo do Estado.
Depois de 63 dias de greve, em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (7), no ginásio Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza, a maioria dos professores decidiu pela suspensão da greve, mas com a ressalva, segundo a direção do Apeoc (Sindicato dos Professores do Ceará),é que neste período ocorram mobilizações para avançar as negociações com o governo do Estado.
A categoria decidiu suspender a paralisação, após o governo ter se comprometido a "perdoar" a dívida imposta pela Justiça ao sindicato dos professores - superior aos R$ 300 mil, segundo cálculos da administração estadual - e também prometeu não descontar os dias não trabalhados no contracheque dos educadores.
Na próxima segunda feira (10/10) os professores começam a voltar ao trabalho nas escolas estaduais do estado.
“Suspendemos temporariamente a paralisação, mas caso haja descumprimento do governo em pontos que foram acordados retornaremos a greve. Daqui a 30 dias vamos realizar uma nova assembleia com os professores para avaliarmos as conquistas obtidas neste período”, informou o vice-presidente do sindicato dos professores, Reginaldo Pinheiro.
Na última terça-feira (4), a direção do sindicato foi informada de que o governo do estado iria adotar as medidas jurídicas cabíveis para os professores que não retornassem às salas de aula na próxima segunda-feira (10).
De acordo com a direção do sindicato, a categoria sentiu-se pressionada e ameaçada com a abertura de processos administrativos contra os grevistas e decidindo então pela suspensão temporária do movimento.
A greve foi considerada ilegal e desde o dia 5 de setembro o sindicato vem recebendo multas diárias de R$ 10 mil por cada dia parado. A dívida já ultrapassa o montante de R$ 300 mil, diz Pinheiro.
Depois da barbárie contra os professores, categoria sentindo-se ameaçada resolve suspender a greve.
Fonte: Omar Jacob (Terra)
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